Autoamor é nos liberar da culpa e do medo. É nos aceitarmos como imperfeitos e entendermos que isso é parte do nosso processo.
Se você acha que se ama, posso te dizer que talvez você esteja enganado(a). Muitas pessoas buscam esse estado de harmonia consigo mesmos, mas algumas coisas interferem. Amar a si é muito mais do que se presentear com um carro ou uma roupa bonita. É muito mais que se vestir bem, se maquiar, cuidando da sua imagem. É mais do que defender seu território ou ser muito bem sucedido financeiramente. É muito mais do que isso.
Devido a nossa educação trazemos muitas culpas, medos e desrespeito por nós mesmos. Aprendemos a colocar as pessoas na nossa frente, a abrir mão de nosso espaço e direito e a dizer sim quando muitas vezes queremos dizer não. Temos sido ensinados que devemos ser bonzinhos e deixar as pessoas passarem por cima de nós.
Na verdade, devemos sim ser amorosos, generosos, cordiais com as outras pessoas, bem como, não deixar ninguém passar por cima de nós, tão pouco prejudicar alguém. Porém, o que fazemos normalmente é não nos respeitarmos e nos colocarmos em sacrifício, abrindo mão de nossos desejos em detrimento de outros, sejam eles filhos, pais, cônjuges, familiares e amigos. Ao fazer isso estamos na verdade abrindo mão do nosso poder pessoal e do nosso autoamor.
Pensar em nós não é a mesma coisa que ser egoísta. Uma coisa é ter autoamor e outra ser egoísta. Ser egoísta é achar que só nós ou os nossos é que devemos ter direito a tudo. Que temos que ser sempre os primeiros a ter acesso às melhores coisas etc. Já o autoamor é respeitar a nós mesmos, respeitando também os outros. O fato de eu querer coisas boas para mim, não significa que os outros têm que ficar com as coisas ruins.
Autoamor é nos liberar da culpa e do medo. É nos aceitarmos como imperfeitos e entendermos que isso é parte do nosso processo. É tirarmo-nos do auto julgamento, nos permitindo ser, apesar das nossas imperfeições. Quando fazemos isso, nos acolhemos e deixamos de lutar com a vida. Deixamos de ser cruéis conosco mesmos.
Para sair desse padrão precisamos sempre caminhar pelo caminho do meio. A dificuldade em encontra-lo é em grande parte em função da nossa criança interior ter sofrido no passado e manifestar na vida adulta as suas dores e dramas. Aceitando tudo, se colocando em sacrifício, a criança pede para ser reconhecida como boazinha, com a intenção de ser aceita e amada consequentemente. Ela suplica insistentemente, mas no fundo o que ela que precisa é ser curada.
Curar sua criança interior é a chave para ter uma vida de autoaceitação, prosperidade, realização e sucesso. É poder receber tudo de bom a que você tem direito. Pense nisso e invista em você!!
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